As ervas são fantásticas ferramentas de permanência da vibração dos Orixás.
Caracterizados pelos Guias da Umbanda, dotadas de força e poder realizador, ao tomarmos um banho ou defumação prescrito pelo Guia espiritual, certamente traremos sua imagem e poder realizador, seja arquetípica, seja mediúnica.
As diferentes religiões procuraram, na sua fundamentação, ordenar o conhecimento sobre as ervas de tal forma que ficasse sob seu controle e não caísse em mãos erradas. Isso é louvável do ponto de vista da necessidade de sobrevivência cultural e religiosa. No entanto, quanto do conhecimento prático não foi enterrado junto com seus detentores?
Muitos levaram para o túmulo receitas de preparos com ervas, garrafadas, rezas e encantamentos maravilhosos. Na maioria das vezes por receio, medo mesmo, de ensinar.
Não adianta discutir a propriedade do conhecimento quando esse conhecimento está em tudo. Cada um tem uma forma de vê-lo e ativá-lo. Não adianta trazer para si a propriedade do que Nosso Pai Criador mostra a todo instante, a todos nós.
As ervas trazem em si vibrações específicas, compostas, isoladas ou não, que podem ser ligadas, ativadas e acordadas de muitas formas. A magia e a religião provam isso. E cada uma tem seu valor. Os tratados de Paracelso, Dr. Bach, as pesquisas no campo botânico, os estudos étnicos trazem tudo isso para nós.
As ervas carregam suas ligações vibratórias com os Orixás, sem dúvida nenhuma. E cada um, dentro de seu contexto, tem uma forma de ativá-las. Seja por um canto, evocação,
reza, enfim, cada nicho religioso trata isso de uma forma diferente. A própria função da erva muda de um contexto para outro. As máximas do Amor e Bom Senso é que devem
ser constantes.
Amor: É preciso ter fé e respeito pelo elemento natural. Acreditar e entender que tudo na natureza tem seu aspecto positivo e negativo e que tudo depende do uso que se dá ao
elemento. Conhecendo seus objetivos, você pode direcionar seus resultados. Use uma erva para curar e ela curará.
Bom Senso: O conhecimento básico de que a diferença entre remédio e veneno é a dose, a forma e a quantidade de uso, lembrando que muitas ervas entendidas como curadoras
podem também ser muito tóxicas.
Banhos, defumações e práticas ritualísticas não estão imunes a essas regras, independente de religião. Use ervas de ótima qualidade e procedência, elaboradas e preparadas por quem as conhece e segue as regras de amor e bom senso. Cuidado com os enganadores!
Deus está na simplicidade das coisas e Nossos Amados Pais e Mães Orixás estão presentes em tudo e, especificamente, nas ervas, carregam sua vibração com intensidade.
Vamos nos servir dessas bênçãos com respeito e com certeza iremos ao encontro dos objetivos de Nosso Pai Criador: nossa evolução.