Neste estágio dual ou bielemental da evolução, encontramos as nossas amadas mães mistas, tão amorosas quanto as primeiras, mas atentas ao nosso crescimento e ao desenvolvimento de nossas faculdades elementares ou básicas, também conhecidas como “instintos básicos”.
Estas nossas amadas mães são conhecidas como: Yemanjás do ar, da terra, dos minerais, dos vegetais (isto mesmo) e dos cristais. Só não são Yemanjás do fogo, pois estes elementos não combinam com água, que é o elemento original delas. Mas nós as encontramos nas Oxuns do fogo e também nos outros elementos, mas não temos as mães Oxuns vegetais no nosso segundo estágio da evolução porque o elemento puro mineral e o vegetal não se combinam. Elas só surgirão em nossas vidas no nosso quarto estágio da evolução ou evolução natural, pois aí o mineral, o vegetal, a água, o ar e o fogo formarão um composto energético já assimilável pelos seres, muito mais desenvolvidos em todos os sentidos.
E assim, em nosso segundo estágio da evolução fomos amparados e instruídos por nossas amadas mães mistas ou bielementais, que também são amadas, veneradas e respeitadíssimas por todos os orixás.
Depois de desenvolvermos nossos instintos básicos e nosso emocional, somos conduzidos ao nosso terceiro estagio da evolução, também conhecido como estágio encantado da evolução dos seres. E quem nos acolheu no aconchego de seus amores maternos foram as nossas amadas e severas mães encantadas.
São severas porque sabem que os seres ainda guiados pelos instintos são semelhantes aos adolescentes do plano material: são emocionais, instintivos, curiosos, inquiridores, um tanto cabeças-duras e impetuosos!
Ou encontram nas mães encantadas as mestras rigorosas, ou com toda certeza acabarão se confundindo e trocando os pés pelas mãos, paralisando suas evoluções.
As nossas mães encantadas não são menos amorosas que as duas categorias anteriores, mas exigem uma obediência total, senão nos dão umas “palmadinhas” para nos recolocar na senda evolutiva.
Elas já são irradiadoras de, no mínimo, três elementos que formam uma quarta energia, que desperta os sentidos e a sensibilidade nos seres encantados. São tantas as mães encantadas que é impossível quantificar seu número. E todas são rigorosas, não importando de qual elemento original elas provenham.
Elas são mães e mestras e tanto nos amam quanto nos instruem. E não nos liberam para o quarto estágio da evolução enquanto não tiverem plena certeza de que estamos aptos a vivenciá-lo. E mesmo depois de nos entregar aos cuidados de nossas mães naturais, continuam a vigiar-nos… e a aplicar corretivos se nos desviamos na nossa conduta pessoal ou do caminho que devemos trilhar.
De vez em quando, tem algum ser natural sendo chamado à razão por alguma delas. E até nós, os espíritos reintegrados às hierarquias naturais, às vezes somos advertidos quanto ao nosso liberalismo humano.
Isto de alguns filhos de Santo dizerem que as mães encantadas são intolerantes com suas falhas individuais e que os punem com severidade, bem… é verdade!
Com elas não tem a desculpa de que depois se conserta o que estragou ou depois se repara um erro. Ou conserta e repara no ato ou… é posto de castigo e ajoelhado em cima de grãos de milho, certo?
Estas mães encantadas são sensíveis aos seus filhos e fazem de tudo para desenvolver neles os sentidos que os guiarão pelo resto da vida, deixando de guiarem-se pelos instintos básicos.