A atuação dos Orixás por Rubens Saraceni

Muitos encontram certa dificuldade em deixar de se guiar pelos instintos e acabam sendo recolhidos a faixas vibratórias especificas, onde esgotarão seus emocionais negativados, pois só depois disso desenvolverão a percepção e os sentidos se abrirão como canais mentais direcionadores de suas ações. Só quando desenvolverem plenamente seus sentidos e a percepção, que é o recurso básico usado por seus filhos, é que as mães encantadas os encaminham às mães naturais, que os receberão e os sustentarão no quarto estagio da evolução que chamamos de estágio “natural” da evolução.

As mães naturais, ao contrário das mães encantadas, são mais liberais, ainda que mantenham o mesmo rigor e severidade.

Mas elas dão uma certa liberdade de ação aos seus filhos para que eles possam desenvolver a consciência. Esse despertar da consciência implica assumir compromissos e sustentar iniciativas guiadas pelos sentidos e pela consciência.

O mesmo acontece conosco, que viemos do terceiro estágio da evolução, quando também éramos seres encantados guiados pelos sentidos e pela percepção.

Paralelismo vibratório é um recurso maravilhoso de Deus, pois quando um ser não está evoluindo sob a regência de uma mãe natural, então ela o encaminha a outra faixa vibratória, onde outro elemento básico predomina. E nela o ser passará por uma acentuada aceleração ou desaceleração em sua vibração individual, sempre visando o melhor para ele, que tem de se conscientizar e assumir “conscientemente” a condução de sua vida, suas iniciativas e suas preferências pessoais.

A quarta faixa vibratória de todas as dimensões naturais, onde não acontece o ciclo encarnacionista, está, vibratoriamente, no mesmo nível terra da faixa humana onde os espíritos encarnados vivem e evoluem.

Nós somos espíritos porque, quando desenvolvemos nosso corpo percepcional e passamos a nos guiar pelos sentidos, fomos espiritualizados ou revestidos de um plasma cristalino que protege nosso corpo energético para que suportemos as irradiações energéticas que penetram na dimensão humana e a inundam dos mais variados tipos de energias.

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Não nos perguntem porque Deus criou a dimensão humana, pois esta resposta só Ele pode dar. Mas nós raciocinamos e muitas hipóteses já foram aventadas. A que parece ser a mais lógica é a que indica que o espírito desenvolve, junto com o despertar da consciência, a criatividade. Se bem que, como aqui na dimensão humana tudo se desenvolve em dois sentidos, também desenvolvemos a ilusão.

E, enquanto a criatividade humana nos proporciona recursos adicionais à nossa evolução, a ilusão nos induz ao emocionalismo, ao retorno aos instintos básicos, à paralisação dos nossos sentidos e do nosso percepcional, à inconsciência e a quedas vibratórias acentuadas que nos afastam do convívio dos espíritos que nos são afins.

Os nossos irmãos naturais desenvolvem a consciência e apuram ainda mais seus percepcionais, enquanto nós aperfeiçoamos nossa consciência e apuramos nosso raciocínio, pois a criatividade precisa de uma apuradíssima capacidade de raciocinar a partir de conceitos abstratos para que cheguemos às definições corretas que possibilitam a criação “concreta” de novos recursos que facilitarão nossa evolução. 

Dani Machado

Umbandista, espiritualista e simpatizante da Ufologia. Médium atuante e Dirigente da CAE Vovó Catarina e Caboclo Ventania - Terreiro de Umbanda situado em Jacareí - SP