Para algumas correntes de pensamento umbandista, esses espíritos já foram Exus e, numa transição dos seus graus evolutivos, hoje se manifestam como caboclos boiadeiros.
Essa é a interpretação mais aceitável,pois muitos desse espíritos que hoje se manisfetam nesta linha de trabalhos espirituais realmente já trabalharam sob a irradiação do mistério Exu, que os acolheu e direcionou, pois na Umbanda Sagrada Exu é mais um dos seus graus evolutivos.
Mas muitos desses caboclos boiadeiros nunca foram Exus e sim, atuam nas linhas cósmicas dos sagrados orixás e são regidos por Ogum e por Oyá e seus campos de ação são os caminhos (Ogum) e o
tempo ou as Campinas (Oiá).
São espíritos hiperativos que atuam como refreadores do baixo-astral e são aguerridos, demandadores e rigorosos quando tratam com espíritos trevosos.
O símbolo dos boiadeiros é o laço e o chicote, que são suas armas espirituais e são verdadeiros mistérios, tal como são as espadas, as flechas e outras “armas” usadas pelos espíritos que atuam como refreadores das investidas das hostes sombrias formadas por espíritos do baixo-astral.
É uma linha muito poderosa e muito numerosa no mundo espiritual e seus caboclos atuam nas sete linhas de Umbanda.
Os Orixás que regem o mistério boiadeiros são Ogum e Oyá.
Eles são descritos como Caboclos da Lei que atuam no tempo ou Caboclos do Tempo que atuam na irradiaçao da lei.