Na segunda parte sobre a Mediunidade na Umbanda falaremos sobre o médium como elo de conexão entre o visível e o invisível, e como deve se preocupar em sustentar a mansidão mental no seu dia a dia para que pensamentos difusos não sejam cultivados porque promovem uma sintonia com entidades espirituais de baixa casta ética.
A moral na mediunidade
E como médium devido sua abundante vontade é mira dos mais atrozes ataques provenientes do baixo astral desencarnado e encarnado, ele deve procurar sustentar um nível de pensamentos salutares procurando seleciona-los em companhia de pessoas de boa carácter ( dize-me com quem andas, que eu te direi quem és ! ), para que sua corrente mental o proteja das ações do baixo astral, para que sua boca pronuncie palavras limpas, e para seus ouvidos ouçam palavras harmoniosas porque é de nossa boca que emana aquilo do que nosso coração está repleto.
E nesse tema salientamos que, é igualmente pela boca que ingerimos os alimentos, então, esses alimentos igualmente devem ser selecionados para que a conformidade impere em nosso organismo como um todo; Sabemos que a abstenção do consumo de carne vermelha pelos médiuns umbandistas têm que ser controlada porque somos alvos de ataques constantes e necessitamos de um alicerce material mais requintado ( mais proteína ) contudo, pensamos que ao menos a carne de porco pode ser suprimida de nossa alimentação com racionalidade.
Pontos para o desenvolvimento da mediunidade na Umbanda
Irmãos, a alimentação constitue um fator decisivo na atuação mediúnica porque quando ingerimos músculos, quando comemos em demasia ou ingerimos álcool, o nosso organismo sofre alterações químicas que além de estimularem o animismo vicioso através da conexão instintiva intensa, ainda promovem uma eliminação via hálito e transpiração que, pode prejudicar os consulentes em uma consulta mediúnica.
Por todos esses fatores é que ao menos no dia da sessão de caridade, devemos nos renunciar de músculos, de álcool, e até a redução do fumo por parte de quem cultiva esse infeliz hábito é recomendável porque, o fumo carreia toxinas que dificultam a fluidez energética no nosso organismo, bem como obscurecem nossa sensibilidade às vibrações superiores emanadas por nosso mentor espiritual. Muitos devem estar fazendo a observação de que os as entidades de Umbanda utilizam o fumo e o álcool em seus trabalhos contudo, ressaltamos que elas utilizam esses elementos justamente como amortecedores de cargas oriundas de baixas vibrações e que quando desencorporam, minimizam a atuação negativa dessas substâncias no corpo físico do médium e isso explica o pretexto de muitos médiuns que atuam frequentemente em ambientes hostis com trabalhos pesados, ingerirem álcool (marafo) em quantidade e depois que desencorporam não apresentarem efeitos desse elemento; Isso quando incorporam de verdade…
O médium no dia que vai atuar mediunicamente ainda deve se renunciar de sexo para conservar sua vibração original, o que será positivo no contato mediúnico pois, o sexo une dois seres a níveis mais sutis do que o físico…
Outro tema essencial não concernente a sexualidade mas a sexo, é o fato de que no fase pré-menstrual e na menopausa, o organismo provocar alterações psíquicas decorrentes da t.p.m. ( tensão pré-menstrual ) ENTRE OUTROS FATORES , logo, a mulher sofre fortes influências psíquicas regidas pelo ciclo menstrual que, como o ciclo lunar é de 28 dias. E o fato da mulher ter ciclos negativos como a lua ( cheia e minguante ) é de conhecimento de culturas antigas pois, em tribos indígenas a mulher fica isolada no fase menstrual, longe de seus serviços habituais, e no próprio antigo testamento da Bíblia está escrito:
” Quando uma mulher tiver um fluxo de sangue e que seja fluxo de sangue do seu corpo, permanecerá durante sete dias na impureza de suas regras. ( Levítico 15,19 ) “
” Não te aproximarás de uma mulher, para descobrir a sua nudez, durante a sua impureza das regras. ( Levítico 20,18 ). “
Assim, é precisamente por essa variação vibratória, que a mulher não pode praticar a incumbência de comando em escolas de iniciação. Queremos deixar claro que não somos machistas e somos avessos ao preconceito, mesmo porque, a evolução psicológica em nossa sociedade não dá espaços para atitudes radicais e preconceituosas, a tema de hoje entendermos que homem e mulher são igualmente filhos de Deus e cada um em seu caminho pode obter sua realização pessoal e transcendental em conformidade com seu par . Mas, como homem e mulher são diferentes a nível físico, emocional e mental, na Umbanda, a mulher só pode assumir o comando em agrupamentos esotéricos ou terreiros onde não há uma manipulação efetiva da magia , desde que no fase menstrual seja substituída por um homem ( sacerdote ).
Por fim, não queremos ser normalistas ou falso-moralistas, queremos apresentar os fatos à luz da razão com explicações lógicas e plausíveis, para que o médium não venha a prejudicar a si e aos outros.