Cruzar os dedos, bater na madeira três vezes, fazer o sinal da cruz, usar “pé-de-coelho”, tomar banho de sal grosso, ter uma pimenteira, espada de São Jorge ou comigo-ninguém-pode na porta de entrada; uma folha de louro na carteira, andar com uma semente de olho-de-boi, usar um colar de olho-de-cabra são atos de magia popular, tidos como crendice.
Ainda neste campo temos as simpatias, das mais simples às mais requintadas, que também é uma forma de magia popular.
O uso da palavra “magia” é muito amplo, e existem muitas formas diferentes de magia, como:
• Magia Natural,
• Magia Astrológica,
• Magia Pitagórica,
• Magia Celta,
• Magia Egípcia,
• Magia Hebraica,
• Magia Enochiana,
• Magia Teúrgica,
• Magia Goética,
• Magia Africana,
• Alta Magia, entre outras.
Muitas vezes as práticas da religião alheia são consideradas magia no sentido pejorativo:
“O que fulano pratica é feitiçaria, sicrano faz macumba, beltrana é bruxa, a dita fez pacto com o tinhoso, vendeu a alma”…
Bruxaria, Wicca, Feitiçaria, Pajelança e Xamanismo geralmente estão relacionados a culturas antigas nas quais a religião se expressava de forma mais mágica, onde se invocavam poderes e forças da natureza.
Nenhuma destas práticas está ligada ao mal ou ao bem, apenas definem técnicas.
A magia em si não implica conceitos de moral ou ética, o que vai determinar este teor é a qual ramo de magia se está ligado ou questões realmente pessoais, que definem a intenção como alavanca da vontade que motiva e impulsiona as diversas formas de magia.
Apesar de todo o preconceito, existe hoje uma “contracultura” onde se levanta a bandeira de bruxos, bruxas e feiticeiros modernos que muito se orgulham de suas práticas.
Geralmente o que chamamos de Magia está relacionado a uma “ciência mágica” que implica em fundamentação de suas práticas, com o que se costuma chamar de conhecimento de causa.
Estudar e praticar Magia implica em conhecer as leis universais que regulam a mesma, bem como as leis específicas do tipo de magia que se quer praticar.
Magia não é algo dado a leigos, os praticantes de magia são identificados como “iniciados” nesta “Arte Real”, aqueles que foram aceitos, testados e iniciados para obter autorização, licença e outorga de praticá-la.
Por Alexandre Cumino