No culto africano, Osun, Oshun, Ochun ou Oxum, na mitologia ioruba é um Orixá feminino. O seu nome deriva do rio Osun, que corre na região nigeriana de Ijexá e Ijebu.
Cultuada tanto a 12 de outubro, quanto 08 de dezembro, uma vez que sincretiza com Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora da Imaculada Conceição.
A energia do orixá Oxum é feminina, regente das águas doces. Essa energia é também direcionada para a fecundação e concepção. Oxum responde pela geração e criação do feto, enquanto Iemanjá responde pelo seu crescimento e educação. Essa energia geradora se traduz nos sentimentos de amor, fraternidade, união entre as pessoas.
Os falangeiros do Orixá Oxum quando se manifestam nos terreiros de Umbanda fazem movimentos suaves com os braços como que atraindo para si o sentimento das pessoas, renovando-os e transformando em sentimentos de união. Emitem longo choro, dando passes e reativando as energias positivas naqueles que necessitam dessa mudança e renovação.
Oxum distribui a energia de união através do movimento das águas doces, que serve como condutor magnético de suas ondas vibratórias, harmonizando as energias da natureza.
Características: além da graça e beleza, são suavidade, gentileza, jovialidade e uma sensualidade intensa, mas discreta.
Sincretismo: é sincretizada com diversas santas católicas, entre as quais Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora Aparecida e a Virgem Maria.
Cor: na Umbanda, o azul claro. Suas contas são feitas de cristal azul claro.
Oferendas: velas, flores brancas e amarelas, perfumes, jóias, espelhos, champanhe.
Locais: rios ou nascentes.
Saudação: Ora Ieiê o.
Dia da semana: sábado.