CAE – Vovó Catarina e Caboclo Ventania

Av. Orual Salvador, 767
Jd. Sta Maria – Jacareí
(12) 99726-5659
Horário Comercial
Segundas | Quartas
Das 18:30h às 22h

Posso incorporar em qualquer lugar?

Não, você não deve incorporar em qualquer lugar. Para isso existem os Centros, as Tendas. O Desenvolvimento mediúnico. É preciso entender que antes, precisamos aprender, precisamos ser doutrinados.

Mas e se uma pessoa tem que trabalhar e se a mesma não entrar para o Centro, ela pode receber algum guia na rua, no trabalho ou em qualquer lugar?

Receber pode. Como dizemos, sua cabeça seu guia. Se der a cabeça, se entrar num determinado nível vibracional, isso pode acontecer sim, mas entenda bem, é muito Importante: Um guia, protetor ou entidade de luz não irá jamais expor uma pessoa ao ridículo ou a situações constrangedoras incorporando em lugares públicos.

O fato é que a pessoa sendo médium e não desenvolvendo a mediunidade não faz com que deixe de ser médium.

O que ocorre é que a sua mediunidade ficará “embrutecida” e desamparada expondo-a a ação de espíritos trevosos, que, esses sim, podem se manifestar em lugares públicos expondo a pessoa a situações embaraçosas.

Importante ressaltar é que ser médium é uma oportunidade que recebemos de Zambi (Deus) para expurgar parte de nosso carma. Negar ou fugir disso não ajuda em nada. O importante é aprender a lidar com isso. E a melhor maneira é desenvolvendo.

A religião Espírita ou a Umbanda deve entrar em nossas vidas para nosso crescimento enquanto pessoas, enquanto espíritos imortais que somos. Nunca deve ser imposta.

Não concordo com fórmulas impostas, entretanto sabemos que existem pessoas e pessoas.

Cada um com seu carma, merecimento, missão e vontade.

O melhor desenvolvimento mediúnico é aquele que desabrocha naturalmente. Não aquele que normalmente vemos em algumas Tendas, onde o Cabeceira grita no ouvido do médium chamando Guia, Gira o médium pra que ele incorpore. Isso não é o desenvolvimento mediúnico correto.

É claro que todo ato nosso tem conseqüências, resta saber se estamos dispostos a arcar com elas.

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É óbvio também que se acreditamos que antes de encarnar assumimos alguns compromissos com o objetivo de resgatarmos o nosso karma, e nesses compromissos assumidos estão envolvidas entidades de Umbanda que nos auxiliarão nesse processo, ao nos recusarmos a trabalhar num terreiro de Umbanda, ao nos recusarmos a ouvir os convites feitos pelas nossas entidades para obrarmos o bem, estaremos nos expondo a não cumprirmos com o
prometido.

É claro que existem outras formas de fazermos caridade e incorporar é uma das últimas etapas do processo.

É bem verdade que com o concurso de um terreiro, de uma corrente essa tarefa fica facilitada, já que era isso que estava “combinado”.

Fazer parte de uma corrente facilita a nossa comunhão com Deus e com os espíritos do bem, mas não adiantará de nada o médium estar dentro de uma corrente contrariado.

Como dissemos anteriormente, nossos atos geram conseqüências, resta saber se estamos dispostos a arcar com elas.

Ser umbandista deve ser uma opção e não uma imposição.

Dani Machado

Umbandista, espiritualista e simpatizante da Ufologia. Médium atuante e Dirigente da CAE Vovó Catarina e Caboclo Ventania - Terreiro de Umbanda situado em Jacareí - SP