O branco na verdade não é uma cor, e sim o somatório de todas elas e, por isso, traz consigo as propriedades terapêuticas de todas além de, como pode constatar o amigo leitor, ser essencialmente refletora, inclusive de cargas astrais. O branco, como já foi dito anteriormente, também favorece a mente estimulando a pensamentos mais puros e sublimes.
Por tudo isso são usadas nos centros umbandísticos apenas roupas brancas. Também chamados, nos templos iniciáticos, de túnicas, elas são consideradas objetos ritualísticos e sagrados. Sendo assim, o médium deverá zelar por ela, aguardando-a em separado do restante das roupas, de preferência em uma sacola com algodão embebido da essência relativa ao Arásha, que preside a atual encarnação dele.
Sua lavagem deverá ser feita também em separado, e sua secagem feita nas primeiras horas da manhã. O médium jamais deverá vir vestido de casa com a roupa de trabalho.Ele deverá, sim, colocá-la no momento em que entra no templo a fim de cumprir sua tarefa mediúnica.
É interessante notar que as pembas bordadas nas túnicas dizem respeito à entidade responsável pelo templo, a vibratória e grau a que pertencem, como também a energias por ela movimentada.
Cabe aqui, esclarecer ainda, que o médium em momento algum utiliza a roupa branca para parecer com um médico, como infelizmente temos ouvido alguns detratores do espiritualismo em geral apregoar. Os motivos são única e exclusivamente os citados acima.