Como dissemos logo no início, tudo na Umbanda tem um porquê, o problema é que nem sempre conseguimos alcançá-lo. Logo no começo de minha jornada dentro do movimento umbandista, uma das coisas que me chamava bastante à atenção era o fato das entidades estalarem bastante os dedos.
Mais tarde vim a saber que assim o fazem, para ativarem o chamado monte de Vênus, aquela parte gordinha da mão que está ligada à sensibilidade. Assim, quando estalam os dedos, as entidades estão em verdade dando um impulso no corpo astral do médium, facilitando e ajustando-o para a incorporação, e mesmo manipulando determinadas correntes em benefício do aparelho mediúnico ou do consulente.
Mecanismo parecido é aquele utilizado quando as entidades batem no peito. Ela fazem isso no plexo cardíaco, visando equilibrar emocionalmente o médium, pois ativa essa região com essas pequenas batidas da mão, com todos seus núcleos de energia sobre o peito.
Mas vejam bem: as batidas são fracas e não como a estourar o peito do médium. Acontece que, às vezes, por vaidade, e por estar no começo de seu adestramento, o médium se excede um pouco, mas isso não parte absolutamente da entidade, e sim do médium. Que fique bem entendido.