As guias ou fio de contas são instrumentos dados pelos mentores a seus médiuns para que possam levar adiante sua tarefa. Elas não são pedidas às entidades. São escudos de defesa que impedem o médium de ser atingido por vibrações pesadas, por conterem elementos naturais de atração e repulsão de cargas astromagnéticas. Os mentores nos ensinam que, pelo fato de os espíritos momentaneamente encarnados e, mesmo alguns desencarnados, não conseguirem enxergar as entidades, dirigem toda uma classe de pensamento aos médiuns, sobrecarregando-os. O uso destes fio de contas de vibrações várias são de inestimável valor para os médiuns.
Diferentemente dos talismãs, as guias são usadas apenas nas consultas e em outras condições especiais. São feitas de materiais encontrados na natureza e em quantidades e qualidade definidas pelos mentores, a depender da necessidade do médium. Os materiais usados são os que compõem os três reinos da natureza, o vegetal, o mineral, e mais raramente um animal (Búzios, conchas, etc.). Por fugir do objetivo desta simples matéria, em primeiro momento deixaremos de explicar como cada um desses reinos atuam e influenciam a constituição humana, podendo dizer entretanto, que isso se liga quando do estágio do homem antes de sua primeira encarnação, como elementar, nesses reinos…
Voltando ao tema, os talismãs, por sua vez, são de uso diário, quase sempre confeccionados de forma dirigida para cada pessoa. Ambos, porém, precisam ser imantados pois, caso contrário, não se prestam para nada, a não ser para enfeite. Essa imantação é feita em horários especiais e com determinados elementos atrativos e fixadores de luz astral.
Visando também, digamos, acionar o circuito eletromagnético composto pelos materiais e inscrições da sagrada Lei de Pemba.
Desta forma, as guias e talismãs reforçam o aura da pessoa que o utiliza, vitalizando-o com energias positivas e tornando-se escudo repulsivo de cargas negativas. E não é necessária mais que uma guia bem preparada e imantada para fazer o efeito esperado. Por último, caro irmão em fé, você pode já ter visto em alguns terreiros onde os esclarecimento sobre a doutrina esotérica de Umbanda ainda não penetrou, por motivos vários, os médiuns utilizarem às vezes dezenas de guias de miçanga ou contas de vidro de várias cores, como a dar a entender que aquele médium é assistido por dezenas de entidades. O que em verdade acontece é que, por influência dos ritos de pajelança e mesmo africanos, aos quais esses terreiros estão mais ligados por questões cármicas, os médiuns aprenderam apenas por ver os outros usarem, que estas eram as certas, só que o vidro é isolante e portanto não conduz carga alguma, assim como as miçangas.
A única coisa que atua realmente aí é o fator cromático, ou seja, a atuação que as cores têm sobre o mental do indivíduo. Como exemplo, temos um colar de miçangas brancas que devido aos atributos dessa cor, induzem o mental as coisas da paz, da pureza etc.