Os médiuns são os verdadeiros templos dos Guias de Umbanda; os Guias são os grandes obreiros caritativos e a mediunidade de incorporação é a grande base humana e espiritual sustentadora da nossa religião.
Þ Retirem das sessões de atendimento a incorporação e o que teremos?
O fim da Umbanda.
Þ Porque escrevi um artigo tão extenso repisando tudo o que tenho ensinado já por vinte e cinco anos, desde que abri meu centro no porão da minha casa?
É porque eu li no editorial de um Jornal de Umbanda que quem faz isto que descrevi acima é taxado de mercador da fé e está desagradando os Orixás e envergonhando a Umbanda, misturando em um mesmo comentário alhos e bugalhos, com o nítido propósito de denegrir o trabalho de quem desagrada (não sei porque) os donos desse jornal.
É lamentável que pessoas que se inspiraram no meu trabalho e no do Alexandre Cumino para iniciarem os seus, hoje usem de um instrumento de orientação dos umbandistas para e de forma inconseqüente misturarem praticas condenáveis com as necessidades legitimas da Umbanda (o desenvolvimento mediúnico) para atacarem aqueles que só os ajudaram no inicio de suas caminhadas dentro da religião.
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Também tenho lido periodicamente e-mails colocados em fóruns de discussão umbandista criticas aos cursos de Desenvolvimento mediúnico e de Doutrina, Teologia e Sacerdócio Umbandista, como se ensinar isso fosse um crime e não uma forma de melhor preparar os umbandistas interessados no crescimento da Umbanda como uma religião aberta para todos.
É lamentável que pessoas que também ministram os mais variados cursos dentro de suas instituições critiquem os outros achando-se no direito de serem os únicos a poder transmitir o que eles acreditam ser o melhor para a religião.
No mínimo deveriam ter uma postura ética e respeitar o trabalho das outras escolas umbandistas pois estes críticos também ministram seus cursos e não são criticados por nós, que pouco estamos nos importando com o trabalho alheio uma vez que acreditamos que todos têm o direito de passar para os seus seguidores aquilo que acreditam ser bom para eles e para a Umbanda.
Muitos falam em respeito a diversidade dentro da Umbanda, mas pelo que temos visto não a praticam. Posso dizer que nós a temos praticado neste contexto porque não vivemos criticando continuamente as outras escolas umbandistas e temos nos pautado pelo respeito a todas as vertentes da Umbanda, aceitando-as como indispensáveis à pluralidade do pensamento religioso umbandista.
Quem vem acompanhando essas discussões que julgue: “quem respeita a diversidade de pensamento na Umbanda”. Temos certeza de que serão nossas testemunhas, não temos costume de atacar as outras escolas umbandistas. Se algumas vezes fomos críticos ácidos dos seus seguidores foi, apenas, na defesa do nosso direito e liberdade de participarmos na expansão de nossa religião, sem sermos constrangidos por pessoas mal intencionadas ou que infelizmente, para elas, não estão tendo o esperado retorno em seus cursos e projetos.
No desespero de causa acreditam que atacando quem vem a anos se dedicando na formação doutrinária, teológica e sacerdotal umbandistas irão reverter a pouca receptividade a seus projetos.
Esperamos que as pessoas que vêm atacando gratuitamente os trabalhos alheios respeitem a diversidade de opinião e de pensamento dentro da Umbanda e assumam uma postura ética de respeito aos seus irmãos de fé.
Não creio que eu e todos os dirigentes umbandistas que temos dedicado nosso tempo e amor pela Umbanda estimulando a expansão do desenvolvimento de novos médiuns umbandistas estejamos criando “situações vergonhosas para a Umbanda” ou sejamos “vendedores da fé necessitados da misericórdia”, assim como temos certeza absoluta que os nosso Pais Oxossi, Oxalá e Ogum estão muito satisfeitos por essa nossa dedicação ao novos médiuns e à expansão das escolas de desenvolvimento mediúnico umbandistas.
Outra certeza que temos é que todos os sagrados Orixás e toda a espiritualidade de Umbanda também estão muito satisfeitos com nosso trabalho nesse sentido, pois é graças à dedicação de todos os dirigentes umbandistas que gostam de desenvolver novos médiuns que a Umbanda tem crescido sem parar desde sua fundação.
E os nossos críticos o que têm feito neste sentido?
Porque não mostram os seus trabalhos neste campo (se é que os têm) ao invés de ficarem criticando quem realmente está ajudando a expandir a Umbanda.
Þ Patagori Ogum!
Þ Que no tempo certo o Senhor corte o orgulho e a prepotência de quem mal começou e já se acha no direito de ditar regras ou de denegrir o trabalho alheio porque se sente o salvador (a) da Umbanda.
Que o faça também aos que já se estabeleceram a tempos e vivem de alimentar sua arrogância e soberbia com relação ao trabalho alheio.
A Umbanda não precisa de salvadores e sim, de médiuns dedicados, respeitosos e fraternos, e de nada mais!