Os Marinheiros da Umbanda são espíritos alegres e cordiais que gostam de imitar os marujos nos tombadilhos dos navios em dias de tempestade.
Na verdade, são seus magnetismos aquáticos que lhes dão a impressão de que o solo está se movendo sob seus pés. Fato este que os obriga a se locomoverem para a frente e para trás, tal como fazem as sereias quando incorporam em suas médiuns.
Os marinheiros são realmente espíritos de antigos piratas, marujos, guardas-marinhos, pescadores e capitães do mar, mas também espíritos que se afinizam com o estado vibratório.
São regidos por Yemanjá e Oxalá, mas atuam também sob a irradiação de Yansã, Oxum, Obaluaiyê, etc.
Trabalham dando a impressão de que estão “bêbados” e gostam de tomar Rum enquanto dão consultas.
Ao contrário do que pensamos, os Marinheiros da Umbanda não estão bêbados. O balançar é apenas a forma de trabalho desses espíritos que “revolvem” e descarregam a energia local ou astral dos lugares em que são convidados a trabalhar.
Mas devemos doutriná-los e servir-lhes só o mínimo necessário para regularem seus magnetismos e permanecerem “equilibrados” enquanto atendem às pessoas.
São ótimos para casos de doenças, para cortar demandas e para descarregar os locais de trabalhos espirituais.
É preciso ficar atento aos médiuns que os “recebem”, pois muitos se utilizam dessa gira para ingerir bebida alcoólica e esse não é o papel da bebida na umbanda.
